quarta-feira, 29 de abril de 2009

Taylorismo & Fordismo

Henry Ford foi a primeira pessoa a adotar o Taylorismo em sua fábrica. Com o passar do tempo, por volta de 1914, Ford criou o Fordismo, um novo método para organizar as fábricas, mas que ainda continha algumas das características do Taylorismo como;
  1. Fracionar as etapas do processo produtivo.
  2. Controle sobre o tempo gasto em cada tarefa para que a mesma seja executada num prazo mínimo.
  3. Constante esforço para obter a máxima racionalização de matéria-prima.
  4. O trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.
Os princípios do Fordismo:
  1. Princípio de intensificação - Diminuir o tempo de produção do produto e colocação rápida do mesmo no mercado.
  2. Princípio de economia - Redução do estoque de matéria-prima em transformação para o mínimo necessário para o funcionamento da fábrica.
  3. Princípio de produtividade - Aumento da capacidade de produção com a especialização dos operários e a criação da linha de montagem.

Linha de Produção

A Linha de produção é uma forma de produção em série criada na Revolução Industrial, onde vários operários, com ajuda de máquinas, trabalham em conjunto para chegar em um produto final. Apesar disso, a forma mais característica da linha de produção foi inventada por Henry Ford na metade do seculo XX, muito depois da Revolução Industrial. Graças a ela, Ford conseguiu produzir em massa seu famoso carro Ford T. Graças as Linhas de Produção, as industrias começam a ser associadas com maquinas.
Apesar de muitos benificios, as Linhas de Produção tambem causaram problemas. Por causa do esforço repetitivo dos trabalhadores, que realizavam um único movimento várias vezes, muitos dos trabalhadores sofriam LER (Lesão por esforço repetitivo). Criticada por "desumanizar" o homem, a linha de produção sofreu grande ataque quando Charles Chaplin criou o filme Tempos Modernos (1936), no qual seu personagem tem uma crise nervosa ao trabalhar numa linha de produção.

Rodrigo Bastos
Fontes: http://www.wikipedia.com.br/, livro História Tematica.

O que é taylorismo?



O engenheiro Frederick Winslow Taylor pesquisou sobre o tempo gasto pelo homem e pela máquina em cada tarefa, e criou prêmios para dar ao operário que fizesse sua tarefa em menos tempo.  Fez isso para estimular o trabalhador e aumentar a produção, diminuindo o tempo gasto. Rapidamente, esse método entrou em funcionamento nas indústrias, em fins do século XIX e início do século XX. 

O certificado de empregado do mês, que vemos na imagem ao lado, é um "prêmio" da atudalidade, o que mostra que em muitas indústrias de hoje em dia, ainda há alguns princípios do taylorismo. 

Fontes:
Texto: Livro Didático - História Temática 9o ano -

O antes e depois das fábricas














Com a Revolução Industrial, muitas coisas mudaram nas fábricas. Essas duas imagens mostram o contraste no número de trabalhadores entre o começo da Revolução Industrial e hoje em dia. Essas fábricas fazem parte da indústria têxtil, a da esquerda é do século XX e a da direita, do século XXI. Com a invenção das máquinas à vapor, no século XVIII, muitos trabalhadores foram substituídos elas e apenas alguns conseguiram manter seus empregos, mas apenas como supervisores, vendo se as máquinas não dão problema. Ninguém mais realiza tarefas complicadas, apenas algo como embalar o produto depois de pronto. No futuro, é capaz que não existam mais trabalhadores se continuarmos a automatizar tudo na indústria.

Fonte das imagens:

Linha de Produção atual

O video acima mostra a linha de produção do carro Picasso. A linha de produção é caracteristica da revolução industrial, e é uma forma de produção em série, que tem o objetivo de produzir rapidamente e a maior quantidade possivel. Atualmente, as linhas de produção são predominantemente mecânicas, e quase não há pessoas. O video mostra uma caracteristica linha de produção atual, que , apesar de ser bem diferente de antigamente, segue os mesmos principios.

Rodrigo Bastos (Video retirado de www.youtube.com)

Germinal / Revolução Industrial

Na primeira Revolução Industrial, houve a exploração dos trabalhadores. Tinham horários de entrada e saída manipulados por seus capatazes, tinham salários baixos e crianças a partir dos quatro anos eram obrigadas a trabalhar para ajudar a sustentar a família. As jornadas de trabalho se tornavam cada vez mais longas, sem dar direito a feriados ou férias, e os trabalhadores eram obrigados a se reunir em galpões para realizar o serviço. No romance Germinal, escrito por Émile Zola no final do século XIX, as mesmas condições desumanas de trabalho são retratadas, porém não nas fábricas, e sim nas minas de carvão da França. Ao trabalhar em uma mina para concluir a obra, o autor vivenciou uma greve, a qual retrata em sua obra. 

Fonte: Livro Didático - História Temática 9o ano- 
            Germinal, de Émile Zola 

"Tempos Modernos"

A imagem acima é de uma cena do filme "Tempos Modernos" com Charles Chaplin. O filme é passado muito tempo apos a época da revolução industrial,mas nele podemos ver mais ou menos o que acontecia naquela época, claro que com muita mais dramatização e comédia. Chaplin faz o papel de um operário de fábrica que faz o mesmo trabalho repetidamente por longas horas durante o dia.O filme mostra como as máquinas foram chegando e também o interesse dos donos de fábricas de produzir cada vez mais."O tempo é dinheiro" era a frase mais comum nesta época, pois era exatamente isso o que acontecia.Cada segundo valia dinheiro aos donos das fábricas, por isso eles queriam tudo feito em grandes quantidades e em muito pouco tempo.A maneira mais prática de se conseguir isso era criando novas máquinas e minimizando a mão de obra, mas mesmo assim, muitos funcionários eram contratados para ficar mais de quinze horas por dia trabalhando em uma só função.O filme deixa claro que trabalhar repetidamente por muitas horas e em uma só função não é saudavel para os trabalhadores.As condições de trabalho eram precárias.

Fonte da imagem: blog chamado "Trabalhos Acadêmicos": http://clubedolivro.files.wordpress.com/2009/02/tempos-modernos01.jpg